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O Servo do Pai


ABSINTO VII

EIS O MEU SERVO a quem escolhi, dentre os teus, ó povo meu; eis o meu instrumento de juízo e de justiça.
2 Ele há de realizar sobre esta terra a minha vontade; e o meu decreto por sua mão se fará.
3 Ele será o capitão de seu povo, e aqueles que com ele comungam do mesmo propósito o acolherão, e ser-lhes-á grande lider.
4 Ele será um dos que há de preparar para a mulher perseguida uma morada; e para a noiva, um alto refúgio estará por entre suas montanhas;
5 onde meus servos repousarão por uma pouca de tempo; sim, por um tempo, por tempos e por metade de um tempo;
6 um lugar seguro e longe, na periferia do mundo, onde os guardarei da ira do dragão.
7 E nenhum de entre os ingratos entenderá, mas os sábios entenderão; e os escolhidos não serão enganados.
8 Assim como Moisés, meu servo, o qual foi instrumento de minha misericórdia para com meus eleitos, ainda que eles não merecessem.
9 Forte como Kelev, e corajoso como Josué, e um homem segundo o meu coração, como David.
10 Sua mulher é uma das que são minhas servas, pois que por ele intercederá dia e noite.
11 Dias hão de vir, e quem olhar se espantará.
12 Preparado está um tempo de purificação no meio do meu povo, dos quais o joio será arrancado e o trigo permanecerá: quem lê, entenda!
13 Os carros estarão empilhados, revirados, capotados pelas ruas; os vagões de carga cessarão o seu labor.
14 Haverá cerco na cidade do planalto; na planeza da terra isto se fará; e os corrutos dentre os anciãos e maiorais sobre o povo serão arrancados.
15 Haverá morte e grave cerco; e os corrutos quererão apoderar-se do despojo, e tomar ao seu povo como presa; e muitos de entre os soldados do teu povo se revoltarão.
16 Eis que o dia de trevas se aproxima; o dia do vale da sombra da morte, preparado pelas hostes do maligno;
17 pois eles não quererão deixar meu povo em paz; e com lisonjas enlaçarão a muitos, até que a medida de sua iniqüidade seja completada.
18 Sangue, suor e lágrimas misturar-se-ão nas tuas ruas, ó cidade do planalto, berço de toda iniqüidade e leito imundo das fornicações!
19 Posto que os maiorais do povo não trabalham senão para seu próprio ventre; e os prazeres da cama e da mesa são os seus senhores;
20 pois alugam a mulheres, e até a meninas dentre o meu povo, para deitar-se com elas, para me provocarem à ira.
21 E deleitam-se com os caviares, e com as lagostas, e com animais imundos, servindo-se deles como finas iguarias;
22 Vede que é isto o que fazem às custas da labuta de meu povo, e das pesada carga que lhe impuseram sobre os ombros dos pobres da terra.
23 Assim fazendo, cometem torpezas; recebam, pois, cada um deles a condenação pelos seus erros; e que cada um leve sobre a cabeça a sua própria iniqüidade.

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