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Os Onze Dias



ABSINTO II

HOUVE um homem em Chednacia que teve dezessete filhas.
2 O nome da primeira era Laura; o da segunda, Valentina;
3 À terceira dera o nome de Helga; e à quarta, chamaram-na Clarisse.
4 E a quinta era Márcia, e a sexta, Juliana;
5 E a sétima, Jéssica; e a oitava, Letícia.
6 E depois lhe vieram Priscila Marta e Leocádia, Aline e Mara Alice,
7 Mirian e Elisabete, Caroline e Justine;
8 Por derradeira, viera-lhe Beatrice.
9 Teve este homem também oito varões, os quais lhe geriam os negócios nos dias de outrora.
10 E os seus nomes eram Marcos e Lupércio, Elias e João Lucas, Amós e Josias, Fábio e Natanael.
11 E as suas filhas vigiavam a casa e os seus arredores, depois do cataclisma celeste.
12 Deste, do qual se haviam abrigado todos eles, nas gargantas dum rochedo, sem ver o que lá fora se passava nos dias de fúria do céu,
13 os quais dizimaram os soldados voadores, e as grandes moscas que nos cidadãos revoltosos atiravam.
14 Estas moscas de metal tinham em si canhões e com eles faziam dano.
15 Por um tempo, os governos as manobravam, até que um principado usurpou-lhes o comando e entregou aos seus comandados o controle do enxame, e por meio deste dizimaram inúmeros homens.
16 Seus olhos não poupavam viúvas nem órfãos, meninas nem velhos, e nem mesmo as crianças de colo.
17 Um tal Vicel, governante da área na qual Junercio dantes habitava, mandara trazer duma terra distante uma destas moscas.
18 Da terra das cordas azuis, e dos pendentes de pano azuis e brancos; isto é, da terra onde se dera a Paixão da morte, e na qual se fizera presente nossa verdadeira Páscoa.
19 Quando, pois, estas moscas ameaçavam a vida em toda a terra, o plasma surgiu.
20 Veio este a derramar-se em profusão, e com ela grandes chuvas e pedras do céu.
21 E destruíram a estas moscas, e à base de comando que lhes emitia ordens.
22 E, depois deste tempo, houve uma grande fome, até que a relva de novo brotasse.
23 E o dia, então, nasceu, desprovido de seu sol, e não havia poente.
24 E depois da saraiva, fez-se um breve silêncio ensurdecido.
25 No dia seguinte, relva brotava com vigor, quando a fúria passara.
26 E Justine saíra aos campos a achar comida, quando encontrou neve sobre a relva, como pequenas bolinhas de algodão; e, tendo sede, provou-a.
27 E viu que era doce como o mel, e suave como o mel dos favos.
28 Levou, pois, alguma porção aos seus irmãos, os quais dele também provaram, vendo que sabia como pães de mel.
29 E o seu pai lhe perguntou: Filha, onde achaste isto?
30 Pelo que lhe respondeu a jovem: Está lá nos campos verdes, não muito longe; vem e vê.
31 E ele foi, e viu, e testemunhou o acontecido.
32 Finalmente, saíram eles da caverna, e eis que haviam inumeras pedras pelo chão, como de vidro, como dum vaso de vidro que, derribado ao chão, estilhaçara-se.
33 E no meio das pedras, no solo abrasado, crescia uma relva; e sobre esta havia estes flocos como de algodão, brancos como a neve.
34 Eles, pois, delas tomaram, e comeram, e assim mataram a fome.
35 E foi-lhes aquela neve por comida, todos os dias, até que a primeira colheita alcançaram de seus campos.
36 E um rio se-lhes nasceu, águas que brotavam da rocha, e este foi chamado Nalva.
37 Esta era a casa de Barečesia, nascida por entre as cinzas da labareda celeste.

Comentários

  1. GY NIN Chednacia-ni deri, ö žuste ko-t hute. (2) Ha rišon ko deri Laura, ha šeni deri Valentina; (3) Hełga deri satte, i Kułariss deri hotte. (4) Ha gotte deri Marcia, ha sotte deri Žuliane; (5) Ha stette deri Žeska kaj ha eitte deri Leticie. (6) Posta kesek deri Pricila Marťa i Leokadie, Aline i Mara Alice, (7) Mirian i Lisabete, Caroline i Ğustine; (8) Kaj Beatorič deri ha lasi ko. (9) Se ninnek deri ei vir mo, ašertano hibini bjuzojat nomotech mo. (10) Deri kesek: Markus i Luperc, Elia i Ion Luk, Amose i Iosia, Fab i Natanael.

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